terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desejo

Desejo-lhe toda sorte do mundo. A sorte que não tive, a sorte que não tenho, e nunca terei. A sorte que me foge, que brinca comigo. Desejo-lhe ela. A sorte.

Também desejo-lhe o amor. O amor que fere, que magoa. Que te submete, te desvaloriza. E te faz sentir que tudo foi em vão. O amor que já tive, ainda tenho, mas está me matando. Desejo-lhe ele. O amor.

E desejo-lhe o sabor. O sabor de um beijo, o sabor de um queijo, de um abraço. Do rum, da vodka, das palavras. O sabor de ser importante. O sabor do ódio. Desejo-lhe ele. O sabor.

E enfim, desejo-lhe a confiança. A confiança que acalma, que modera. A confiança que vem sorrateira e furtiva. Se instala em sua mente e o faz erguer-se. Erguer-se, pois sim. Porque é na confiança que tudo se ajeita. Desejo-lhe ela. A confiança.

Desejo-lhe a sorte de encontrar um amor que lhe dê o sabor de sentir um pouco de confiança.

Desejo-lhe a Felicidade.

para aquele que destrói os corações, v.

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