quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Momentos.

Momentos feitos para nós dois.

Aqueles momentos quem que nos chingamos, são feitos apenas para nós dois. Aqueles momentos em que nos discobrimos, são feitos apenas para nós dois. Aqueles momentos quem que nos amamos, são feitos apenas para nós dois.
Tudo feito para nós dois. O ar, o mar, a brisa, o calor, as palavras, as falas, as exclamações, os pensamentos, os olhares, o abraço, o beijo, o desejo, a fome, a sede, a vingança, a vitória,  guerra, o ódio, o amor...
Distanciamentos não me fizeram esquecer, seu puro ódio não me fez esquecer que, apesar de lágrimas rolarem de meus olhos, o desprezo se apoderar de você, todo pequeno ato de divergências e sinais de sanidade perdidos, eu ainda amo você.
Amar? Mas será que amo mesmo? Não. Não te amo mais. E nem menos. Um amor congelado. Congelado no passado em que te conheci. Num passado em que te quis. Ou num presente em que te quero.
Te quero feliz, te quero sorrindo, te quero dizendo bobagens sob o ventilador que não para de girar. Te quero me chamando de peste, me elogiando pelo menor esforço que faço para você se sentir menos sonolento, e me dizendo que, apenas o tempo resolveria esse caso.
Esse caso que me fez descobrir que, apesar de irritante pra você, eu sei tirar seu tédio; apesar de chata pra você, me procura para conversar; apesar de ser nada para você, nunca retirou uma palavra de afeto que me disse.
Esse caso que me ensinou que o amor masoquista reside em mim, que eu gosto de sofrer. Sofrer de amor, sofrer quieta, sofrer de vontade de te ter aqui e agora, me falando que sou louca, me chingando de louca, e me enlouquecendo.
Momentos feitos para nós dois. Momentos que passaram e passam. Momentos que passarão. Mas passam. E tudo o que fica é que... São apenas momentos. Que jamais esquecerei.

-estouemobjs;*