quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bem...

EU TO FELIZ POH@!

-meu post de hoje só vai trazer essa frase, pelo simples fato de eu ainda não ter pirado, não ter morrido, estar bem, e todas as pessoas que eu amo também estarem bem.  O resto, o tempo ajeita. 


;D

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O melhor pra mim...

Me deu um surto lindo de ideias. Me deu um surto de vontade de escrever. Então eu escrevo. Como o texto alí debaixo. Não quero que ninguém leia, pois é mais um desafogamento, do que um texto pensado.

Me pediu um tempo para pensar. Te darei todo o tempo do mundo, todos os segundos e milésimos possíveis. Mas vai demorar mais que minha vida?
Me disse que a conversa te fez pensar em tudo. Mas eu tudo o que? Que a gente passou? Que dizíamos que iríamos passar? Promessas de amor, que não são só de amor, mas de esperança? Eu também pensei em tudo, e me desatei a chorar.
Você sabe o quando você é vital pra mim? Não vou te jogar toda a responsabilidade, quem ama quer o bem do outro, mesmo que isso implique no próprio mal. E é assim que eu penso, assim que eu quero.
Meu mal não é ficar sozinha, virar freira, ou ter uma castidade não merecida. Meu mal é você me fazer ficar sem você. Eu não sofro porque você está longe, mas porque você vai dizer que não acredita mais na gente, e que é pra eu seguir a minha vida. Seguir minha vida sem você.
Me pediu um tempo pra pensar, e me disse que está pensando em tudo. Ok. Pense. Reflita. Escolha. Mas escolha o que é melhor pra você, porque isso será o melhor pra mim, eu querendo ou não.

Discurso

 Não escrevo este texto para alguém ler, mas para desafogar um pouco meu coração. Não quero que lêem. Mas se lerem, pouco me importa.


Fico despejando palavras, transmitindo a apenas palavras algo que nenhuma palavra descreve. Poxa, eu deveria estar querendo sumir, querendo te matar, me matar, estraçalhar tua vida, quebrar copos. Mas não. Eu sinto um peso no meu coração, e uma leveza em meus dedos. Eu sinto vontade de te gritar, mas não dá. Eu quero te ligar, mas você não me atenderia. Eu quero te dizer EU TE AMO, NÃO ADIANTA FALAR QUE NÃO ACREDITA EM NÓS, PORQUE EU ACREDITO, mas você não entenderia.
Ou se entendesse, não se manifestaria. Não me ligaria dizendo eu te amo. Não me mandaria uma carta com apenas um coração de um centímetro desenhando no meio de uma folha sulfite. Não me mandaria uma mensagem de Bom dia, fica bem, eu te amo, e não se abale. Não me abraçaria. Não faria nada. Mas não porque você é insensível, cruel, rude, egoísta. Mas porque você queria fazer pessoalmente. Ou porque você tem medo de fazer isso.
Minha caixa de Pandora, onde só há esperança. Desde quando um simples ato não me deixa feliz? Não preciso que enfrente dragões pra provar que me ama. Não preciso que faça um Diáspora pra provar que me ama. Só preciso que me surpreenda, com um Eu te amo inesperado ao meio da aula chata de português. Ou de um Bom Dia naquele dias onde tudo acorda ao avesso. Em pequenos atos eu me faço feliz, eu me mantenho feliz, eu sou feliz.
Me sinto leve escrevendo. Mas ao mesmo tempo, surpresa. Mesmo porque, se alguém leu até aqui, ou a pessoa é curiosa, ou não tem nada pra fazer, ou é você. E se for você, por favor, tira da sua cabeça que eu quero atos de novela mexicana, que eu quero um amor de Hollywood, que eu quero você perfeito em castidade. Eu só quero, ou queria -ou talvez nem isso, porque não me sinto na condição de pedir, exigir, nem nada de você- que você acreditasse pelo menos um pouco. Você vivia me dizendo 'keep the faith', mas a primeira pessoa quem perdeu a fé foi você. Ou se não perdeu, não é isso que me projeta. Eu moveria montanhas se você me desse um grão de areia de fé.
Discurso de uma mulher apaixonada que acabou de perder, ou pelo menos acha que acabou de perder, não a amizade, nem o amor, nem a pessoa em si. Mas a certeza de que minha fé em você, foi uma fé recíproca.