quinta-feira, 8 de setembro de 2011

tododia tododia

Prontamente definida. A agir, a seguir, a fazer. Assim que espero seguir. Sem medo das coisas, sem medo do escuro, sem medo de encarar o mundo. A ideia de ficar sozinha num paraíso, muitas vezes proibido, e muitas vezes acolhedor é atormentador. Saber que não existe mais nenhuma base me segurando e dando forças pra caso ocorra qualquer deslize, e cá entre nós, meus deslizes são... grandes quedas. Pode ser que sozinha eu caia menos. Ou eu caia para nunca mais levantar.
Agora imagine, que hoje estou no meu quarto, sozinha, mas eu sei que daqui 4 horas essa casa vai encher e eu terei que escutar o mesmo falatório de sempre, porque eu não coloquei o maldito tapete da sala pra tomar sol. [E que diabos de tapete. Porquê ele pode tomar sol e eu não?] Aterrorizante esse pensamento, porque todo dia é a mesma coisa, e todo dia todo dia todo dia tododiatododia.
Porém, quando eu me imagino sozinha... Ai, a sensação é de... Liberdade! Intimidade! Um momento SÓ meu. E... solidão? Sim, solidão. Cadê meu cachorro pra eu poder abraçar? Cadê as pessoas brigando e falando coisas impassíveis toda hora? Cadê meu mundo, construído desde quando eu tinha segundos de vida? Tudo isso está aonde?
No passado.
Estou morrendo de medo, entenda que daqui a, mais ou menos 4 meses eu estarei sozinha, numa cidade maravilhosa, tendo o mundo a explorar e o medo a me escravizar. Certamente ficarei no meu quarto, lendo, escrevendo, estudando. Esperando algum momento oportuno e aconchegante, com alguém perfeito em defeitos, me fazer notar que, o meu mundo, sou eu quem construo.
E quem sabe lá estarei prontamente definida...

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